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A Chave para o Sucesso Financeiro


Entendendo Faturamento, Lucro Bruto e Lucro Líquido:





Para empreendedores de periferia, ONGs e projetos sociais, gerir finanças de maneira eficaz é um dos pilares fundamentais para alcançar a sustentabilidade e o crescimento desejado. No entanto, muitos ainda enfrentam desafios ao lidar com conceitos financeiros e métricas que, apesar de essenciais, podem parecer complexos à primeira vista. Entre esses conceitos, o faturamento, o lucro bruto e o lucro líquido são vitais para medir e avaliar a saúde financeira do seu negócio ou organização.


Por que isso é importante?


A compreensão clara dessas métricas financeiras não apenas ajuda a monitorar o desempenho do seu negócio, mas também permite tomar decisões informadas que impactam diretamente a continuidade e a expansão das suas operações. Sem um entendimento profundo de como o dinheiro entra e sai do seu negócio, pode ser difícil identificar áreas de melhoria, ajustar estratégias e garantir que os recursos sejam usados de forma eficiente.


Para ajudar a esclarecer esses conceitos, vamos explorar cada um deles em detalhes e fornecer exemplos práticos que facilitam a aplicação no dia a dia. Além disso, ao final, compartilharemos a regra 50x30x20, uma dica bônus que pode ser uma ferramenta valiosa na gestão das finanças pessoais e empresariais.



Faturamento


O faturamento, também conhecido como receita bruta, é o ponto de partida de qualquer análise financeira. Ele representa o total de dinheiro gerado pelas vendas de produtos ou serviços dentro de um determinado período. Em termos simples, é a soma de tudo o que você vendeu antes de descontar qualquer tipo de custo.


Por que é importante? O faturamento dá uma ideia clara do volume de negócios que você está realizando. Um faturamento crescente geralmente indica que sua empresa está ganhando tração no mercado e atraindo mais clientes.


Exemplo Prático:*Imagine que a DUMORRO vendeu R$ 10.000 em produtos personalizados em um mês. Esse é o nosso faturamento mensal. No entanto, esse número sozinho não nos diz nada sobre a lucratividade do negócio.


Lucro Bruto


O lucro bruto é o próximo passo na análise financeira. Ele é calculado subtraindo o custo dos produtos vendidos (CPV) do faturamento. O CPV inclui todos os custos diretamente associados à produção dos produtos ou serviços vendidos, como materiais, mão de obra direta e despesas de produção.


O lucro bruto mostra a eficiência com que uma empresa está transformando suas vendas em lucro, antes de considerar os custos operacionais. Um alto lucro bruto pode indicar que os custos de produção estão bem gerenciados.


Fórmula:

Lucro Bruto = Faturamento - Custo dos Produtos Vendidos (CPV)


Exemplo: Se nosso faturamento é R$ 10.000 e o CPV é R$ 6.000, o lucro bruto é R$ 4.000. Esse valor representa o montante disponível para cobrir as despesas operacionais e, eventualmente, gerar lucro líquido.


Lucro Líquido


Finalmente, o lucro líquido é a métrica que nos diz quanto realmente sobrou depois que todas as despesas operacionais foram pagas. Isso inclui custos fixos como aluguel, salários, contas de serviços públicos e despesas variáveis como marketing e transporte.


O lucro líquido é um indicador chave da viabilidade financeira de um negócio. Ele mostra o quanto a empresa está realmente ganhando depois de todas as deduções. Um lucro líquido positivo significa que a empresa está funcionando de forma sustentável, enquanto um lucro líquido negativo pode indicar a necessidade de revisão das estratégias de negócio.


Fórmula:

Lucro Líquido = Lucro Bruto - Despesas Operacionais


Exemplo: Se o nosso lucro bruto é R$ 4.000 e as despesas operacionais são R$ 2.000, o lucro líquido é R$ 2.000. Este é o valor que a empresa realmente "ganhou" após todas as despesas. Separação dos Dinheiros: Negócio Primeiro, Pessoais Depois


Para garantir a sustentabilidade financeira, é indispensável separar o dinheiro do negócio das finanças pessoais. Essa distinção ajuda a visualizar claramente a saúde financeira da empresa e evita que gastos pessoais impactem negativamente no desempenho do negócio. Quando essa separação não for possível, é essencial, no mínimo, identificar detalhadamente os gastos de cada área. Saber se o negócio está cobrindo todos os custos ou se será necessário aumentar o faturamento para evitar problemas financeiros futuros e ajudar na tomada de decisões estratégicas para o crescimento sustentável da empresa.





Dica Bônus: A Regra 50x30x20


Além de entender essas métricas financeiras, é crucial saber como gerenciar os recursos de maneira eficiente. A regra 50x30x20 é uma ferramenta prática que pode ajudar nessa gestão, tanto em finanças pessoais quanto empresariais.


50% para Necessidades: Esta porção cobre todas as despesas essenciais, como custos fixos e variáveis indispensáveis para a operação do negócio (ou vida pessoal), incluindo aluguel, contas de serviços, salários e outras despesas básicas.

30% para Gastos Discricionários: Estes são os gastos que podem ser ajustados conforme a necessidade, como marketing, desenvolvimento de novos produtos ou serviços e outros investimentos que possam variar de mês para mês.

20% para Poupança ou Investimentos: Reservar uma parte do faturamento para poupança ou reinvestimento é fundamental para garantir a sustentabilidade e fomentar o crescimento. Pode incluir fundo de reserva, melhorias na empresa ou expansão de capacidade.


Se a receita da sua empresa é R$ 10.000 por mês:

- R$ 5.000 devem ser destinados às necessidades.

- R$ 3.000 para gastos discricionários.

- R$ 2.000 para poupança ou investimentos.


Compreender e aplicar corretamente os conceitos de faturamento, lucro bruto e lucro líquido é crucial para a saúde financeira do seu negócio. Utilizar a regra 50x30x20 pode ser um guia prático para gerenciar as finanças de forma equilibrada, garantindo a sustentabilidade e possibilitando o crescimento da sua empresa ou organização. Continue acompanhando nosso blog para mais dicas e estratégias de negócios!



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